20 de ago. de 2015

PORQUE O ROCK NÃO SERIA O MESMO SEM O CINEMA E VICE E VERSA


Por Natan Castro


A PASSAGEM DO CINEMA MUDO PARA O CINEMA COM SOM

Desde quando a sétima arte adotou o som como advento imprescindível de sua forma de fazer arte, o cinema nunca mais foi o mesmo. A própria estrutura da narrativa cinematográfica modificou-se e partir de então o som sempre, mais sempre mesmo tem sido levado em consideração. A trilha sonora desde então é um fator importantíssimo em qualquer produção cinematográfica.


Com o surgimento na indústria musical do gênero rock’n’roll no final dos anos quarenta e inicio dos anos cinquenta, houve rapidamente uma forte identificação dos dois lados. Se o rock era a música da juventude, nada mais acertado que os estúdios de hollywood passassem a dialogar com a música que estava revolucionando a forma de ser jovem naquela ocasião. Foi exatamente isso que passou a acontecer de lá até os dias atuais, sempre que um filme tem como temática os jovens a trilha sonora em sua grande maioria está repleta de boas canções de grupos ou artistas do mundo do rock.

O ROCK NAS TELAS DO CINEMA

Não somente o rock passou a ser escutado como pano de fundo de varias cenas de grandes sucessos do cinema, como também passou de simples argumento de produção para protagonista. O primeiro grande astro do rock a participar como ator em varias produções foi Elvis Presley ainda nos anos cinquenta, sempre com grande repercussão, depois dele outros astros do rock participaram de grandes produções cinematográficas.

O cinema por sua vez também inverteu os papéis colocando grandes atores para interpretarem grandes astros do rock, quem não se lembra de Val Kilmer interpretando Jim Morrison (The Doors) em 1991, abaixo alguns desses exemplos:

Joaquim Phoenix em "Johnny & June", interpretando JOHNNY CASH

Sam Riley em "Controle - A História de Ian Curtis", interpretando o líder do JOY DIVISION


Aaron Taylor-Johnson em "O Garoto de Liverpool", interpretando JOHN LENNON


Gary Oldman em "Sid e Nancy - O Amor Mata", interpretando Sid Vicious (SEX PISTOLS)




Cate Blanchett em "Não Estou Lá", interpretando BOB DYLAN


Durante todo esse período rock e cinema em determinados momentos se confundiram e ao mesmo tempo se completaram. Pois é quase impossível imaginar o primeiro sem o segundo e assim vice e versa.

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