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27 de set. de 2016

Vinil HD - O Futuro dos LPs



Nos últimos anos assistimos o retorno dos vinis, porém seu retorno até então ao que se sabe não possuía inovação alguma. Foi pensando nisso que uma companhia austríaca chamada Rebeat Digital começou a desenvolver o chamado “High Definition Vinyl”, ou seja, um vinil HD. A ideia da nova tecnologia é, principalmente, diminuir os custos e o tempo que leva produzir um disco de vinil. Segundo a empresa, o produto, que já foi patenteado, deve estar disponível para a compra em no máximo três anos.

Os LPs em HD funcionarão normalmente nos aparelhos que já existem, a diferença é que o volume e a qualidade do áudio serão melhores, além da maior rapidez na leitura do disco e ainda uma possível consequente diminuição nos gastos de energia das vitrolas. Se o preço for relativamente semelhante aos dos discos de vinil do mercado, a novidade promete dar certo. 

16 de jul. de 2016

Upgrade Musical Através de Cinco Discos



Por Natan Castro

O atual momento que vive a música pop está longe de ser um dos melhores, desde sua chegada ao território da música mundial no final dos anos 50, esse estágio atual representa o mais frágil de sua história. A chegada inevitável de um esvaziamento no campo das ideias sonoras representa em muito esse momento de muita dúvida nos futuros da dita música pop. É certo que vivemos um momento de transição, e com a esperança da chegada de novos e brilhantes momentos para nossa querida boa música. Abaixo indicamos cinco discos que podem auxiliar na realização de um saudável upgrade musical, visando fugir dos zunidos da pobreza musical imposta a nós na atualidade.  

Clube da Esquina (Milton Nascimento e Lô Borges)

O aparecimento de uma turma de músicos e poetas talentosíssimos advindos de Minas Gerais no inicio dos anos 70, representou uma afirmação, algo que oficializou o bojo estético proposto pela Tropicália. Com o lançamento do primeiro disco do Clube da Esquina duas vertentes se fizeram perceber dali para frente na música popular brasileira. A riqueza melódica trazida a baila pela dupla Lennon & McCartney. E assim como fez a Bossa Nova a continuação da exaltação harmônica nos arranjos, usando e abusando dos preceitos estéticos do jazz. Discaço indicadíssimo para quem deseja entender o sucesso mundial de figuras fundamentais do movimento como Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges só para citar alguns. 

Aja (Steely Dan)

Antes da empreitada sonora mais importante do Steely Dan, o jazz já vinha esboçando novos rumos em suas intenções musicais. Acid Jazz, Cool Jazz, Jazz Rock, tudo isso foi fundamental para Donald Fagen e Walter Becker chegarem a melhor tradução pop da genialidade sonora acumulada pelo jazz até ali. É bem verdade que não é um álbum de fácil entendimento nas primeiras audições, mas a insistência ajuda o ouvinte a entender toda a riqueza musical desse álbum.

Hot Rats (Frank Zappa)

Frank Zappa carrega desde sempre uma imagem de gênio musical incompreendido pelo grande público, muito de seu reconhecimento se deu por conta da critica especializada. Porém na brilhante discografia do artista um disco em especial é capaz de traduzir as intenções artísticas de Zappa. Hot Rats é um belíssimo disco, os arranjos sensacionais e inspiradíssimos representam essa elucidação da música de Zappa, além de representar o mais perto que o músico chegou de um público que passava longe dos redutos da critica musical.

Getz / Gilberto (Stan Getz e João Gilberto)

O momento da afirmação mundial da Bossa Nova como estilo musical brasileiro, foi sem dúvidas o lançamento do disco (Getz / Gilberto). As canções de Vinicius e Jobim cantadas com a habitual malemolência vocal de João Gilberto junto do elegante saxofone de Stan Getz confirmaram o interesse de Frank Sinatra pela Bossa Nova. Disco essencial para quem deseja entender a linha de evolução da música brasileira a partir do samba.

Álbum Branco (Beatles)

Quanto o assunto é música pop da boa, eles os Beatles não só deram luz a criança como indicaram como ela deveria se comportar nos anos vindouros. Essa indicação veio com o lançamento do Álbum Branco por volta de 1968. O libelo nasceu sobre a idealização e realização da mente genial de John Lennon. O único álbum duplo dos Beatles representa uma bíblia sonora do pop, estão contidas nas músicas do disco os preceitos fundamentais da velha e boa musica pop, englobando todas as grandes informações sonoras que o conceito por detrás do nome representa. 

                                             

19 de mai. de 2016

05 DICAS PARA APRECIAR UM DISCO CLÁSSICO DE ROCK


Por Natan Castro

Existem mais mistérios entre uma audição e outra de um bom disco de rock que possa conceber vossa vã filosofia, parafraseando o mestre da dramaturgia, a grande verdade é que a audição de um sensacional disco de rock envolve alguns pormenores que sem dúvidas poderão auxiliar e muito os aspirantes a fãs de rock’n’roll. Não é exagero algum dizer que um grande disco de música, sendo ela rock ou outro estilo em geral, representa em nossos tempos o mesmo que representou em séculos passados uma tela de grandes mestres da pintura como Van Gogh, Da Vinci, Picasso e outros, bem como as belíssimas peças musicais de gênios eruditos como Wagner, Beethoven, Mozart e Bach. O grande causador da elevação de um acetato sonoro ao titulo de obra prima foi o surgimento da chamada cultura pop, sua tremenda capacidade de disseminar informações a principio com o rádio logo depois com a televisão e nos dias atuais com a internet.  

Outro detalhe importante a se ressaltar é a capacidade que uma obra musical registrada através de um disco (álbum) tem de sintetizar outras vertentes artísticas de grandessíssimo valor. Grandes álbuns de rock que foram lançados dos anos 60 para frente, nos mostraram que muitas dessas obras não somente alcançaram reconhecimento somente pelo seu valor musical, como também por sua extrema beleza poética no que diz respeito às letras das canções e também de igual valor a estética por detrás das capas e outros formatos que foram surgindo com o passar dos anos. Então um disco de música em si ele não só poderá revolucionar no seu ramo artístico, podendo e como temos exemplos ser reconhecido também entre público e critica por esse conjunto de fatores. Um grande álbum clássico de rock, respeitadas suas devidas proporções com o passar do tempo, serão cada vez mais reconhecidos e tidos como peças de colecionadores por características especiais que extrapolam o mundo da música.  

01 – A ESCOLHA DA OBRA



Esse primeiro passo apesar de ser bastante fácil é de extrema importância. Antes de tudo é aconselhável uma pesquisa prévia sobre o disco, bem como da banda. Recomenda-se realizar essa pesquisa de forma abrangente, só não podendo avançar a pesquisa para depois do disco escolhido, dessa forma a essência da busca terá se perdido, pois a importância de um disco deve-se muito ao tempo anterior a ele e o tempo presente, ou seja, o período do seu lançamento.

02 – A CAPA (ESTÉTICA VISUAL) DA OBRA



Grandes discos de rock se imortalizaram pelo conjunto da obra, e o trabalho visual por detrás de uma capa como forma de sintetizar o conceito da obra é fundamental. Uma capa bem produzida artisticamente é importantíssimo para momentos posteriores a audição do disco, as imagens guardadas na memória referente as fotos, aquarelas, desenhos ou outras formas de ilustração, sempre serão rememoradas pelas memórias juntamente com a lembrança das partes das canções como refrão, solo de guitarra, linhas de baixo, solo de bateria e etc.

03 – FICHA TÉCNICA


A parte técnica, diz respeito às pessoas envolvidas na produção e gravação de um disco de rock. São os produtores, artistas e ilustradores, técnicos de som e gravação, estúdios, músicos convidados, instrumentos usados nas gravações e claro a confirmação da participação dos membros da banda. No caso dos músicos convidados devemos chamar a atenção pelo fato de uma música que se sobressaia sobre as demais, os conhecidos hits, terem alcançado sucesso entre o público, muito das vezes pela participação imprescindível desses tais convidados.

04 – IDEIAS E/OU CONCEITO


Diversos grandes álbuns, trazem por detrás de todo o seu tremendo sucesso, ideias prévias e conceitos. São vários os exemplos de grandes álbuns conceituais na história do rock, isso inclusive em diversas vertentes do estilo podemos citar Dark Side Of The Moon (Pink Floyd), The Number Of The Beast (Iron Maiden), Ok Computer (Radiohead), Magica (Dio) e outros. Quando são conceituais os discos tem todo o seu processão de criação e produção permeados pelo conceito escolhido pelo artista e banda.

05 – A AUDIÇÃO DO DISCO


Como diria um grande amigo meu, os grandes discos de rock jamais deverão ser escutados de forma fragmentada, segundo ele é um verdadeiro pecado com multa de deixar a desejar a parte mais importante do ritual. Faz sentido e diria que possui uma mística por detrás disso, apertar o play e deixar passar faixa por faixa é fundamental no entendimento da cadência, ritmo e desenvolvimento das partes do disco. Em alguns discos como os conceituais uma música acompanha e continua a contar o enredo da anterior. Em outros existem as faixas escondidas, aquelas que aparecem depois de um vazio proposital, quem é fã costuma se surpreender com o surgimento de uma nova canção algumas vezes na mesma extensão da outra, os famosos finais falsos. Outro fator relevante na audição é saber distinguir entre os sons dos instrumentos tocados nas músicas, claro que tal técnica só se faz possível depois de certo tempo de treino, com o passar do tempo o ouvido se mostrará treinado nesse intuito. Por fim realizar a audição de um clássico disco de rock tem e deve ser feito com as letras das canções em mãos, o entendimento dos versos, a interpretação da mensagem, seja poética, factual, histórica é fundamental. Por último indico em conjunto com a audição um bom vinho, até porque diz a lenda que as grandes bandas são como vinho.


23 de dez. de 2015

Os três melhores discos lançados em 2015 por aqui e por lá



Por Natan Castro

Tava faltando mesmo alguém da nova safra, revisitar as formas e fórmulas que deram tão certo nos anos 70 e 80. Ouvindo o disco novo de Pélico denominado Euforia, dá uma certa euforia por nos fazer lembrar de Rita Lee, Lulu Santos, Guilherme Arantes e tanta coisa boa, dá uma saudade dos tempos que as rádios tocavam músicas boas de verdade.
Os arranjos são pop igual àqueles feitos aos moldes de antigamente, mas com timbragens advindas dessas novas tecnologias, o cara já teve música gravada por Filipe Catto e participou de importantes projetos de homenagens a grandes nomes que já se foram. Euforia nos traz música desencanada sem esforço, daquelas que surgiram deixando as coisas rolarem, disso surgiram grandes canções com menções honrosas a Sobrenatural e Olha Só.


Johnny Hooker surgiu na música brasileira em 2015, demonstrando descaradamente referencias que são visíveis em seu visual e em sua música. Dentre elas David Bowie, Madonna, Caetano Veloso, Cazuza e Ney Matogrosso, esse último infesta o visual e a postura de palco do cantor, ator e diretor de Recife. Apesar dessas tantas citações, Johnny Hooker consegue ser ele mesmo quando assume as personas trágicas que moram nos versos de suas canções.


Por certo é bem cedo pra dizer que o cara é um artista completo. Esse é apenas o primeiro disco de sua carreira, mas já surge com pelo menos três grandes músicas todas elas de apelo radiofônico, Alma Sebosa, Volta e Amor Marginal essa inclusive foi tema de novela da Globo.

Bem, mas ele cita em seu trabalho ícones da música pop, se própria de alegorias de personas alheias para compor seu visual, escreve canções de amores mal resolvidos e ainda por cima já surge tendo uma música sua como tema de novela, quanta coisa clichê! Não há duvidas, porém ele é sim um grande intérprete de suas dores e talvez o que o faça fugir das coincidências é o seu timbre vocal, que vem fazendo suas performances cheias de um Mise en scène que talvez ninguém mais fosse capaz de encenar, merece ta na lista com um dos melhores discos lançados por aqui em 2015.


                                                                                                                            
Quando o assunto é rock nacional, não existe meio termo o mais recente disco da banda Goiana Boogarins é o disco. Os caras lançaram em formato Lo-fi em 2013 o primeiro disco As Plantas Que Curam e para surpresa de todos, conseguiram um contrato com o selo de fora e logo saíram numa turnê na gringa como forma de divulgação do disco.



Apesar de uma banda novata, o primeiro trabalho da banda é um disco muito acima da média, é claro que o formato Lo-fi acaba deixando o disco bastante limitado em alguns pontos. Nesse novo disco que foi gravado numa cidade balneária da Espanha, a turma teve possibilidade de brincar com as tecnologias e gravar um disco excelente. O Boogarins com esse disco não deixa a desejar a nenhuma banda que tenha embarcado no revival da lisergia dos anos 60 tanto em voga na atualidade.  Chamo atenção para duas músicas que por sinal são de uma beleza incrível, Mário de Andrade/ Selvagem que é composta de três partes distintas e Benzin música de uma beleza poética e sonora ímpar. Disco do ano por aqui e merece não temos dúvidas de estar entre os melhores de rock por lá também.


Quem poderia achar que aquela cantora branquela de visual ultra-nerd-esquisitóide integrante da banda Sugar Cubes advinda da Islândia pudesse em pleno 2015 ainda estar no cenário da música pop? Bjork a cada ano que passava após o lançamento de cada disco novo surpreendia-nos cada vez mais, hoje seu nome já é simbólico quando o assunto é música cabeça de apelo pop. Ela já ganhou prêmios atuando em filmes e compondo trilhas sonoras, antes desse lançou discos que por sua sonoridade avançada a fez ganhar por incrível que pareça respeito de diversos fãs ao redor do mundo, além é claro de uma visível admiração por parte da critica.


Com esse seu novo disco Vulnicura a fórmula continua a mesma, o mesmo vocal estranhíssimo para uma estrela da pop music, a mesma cama sonora recheada de sintetizadores e instrumentos de cordas, e nas letras a mesma ressonância magnética das dores sentimentais da cantora, nesse em especial composto por conta de um recente término de relacionamento amoroso. Apesar desse turbilhão de estranheza é um disco bem acima da média, valendo muito a pena ouvi-lo do inicio ao fim. As vezes é bom agente trocar um pouco o calor dos trópicos por um pouco de correntes de ar frio advindas do velho continente.


O som seco de uma batida percussiva no fundo, uma parede de guitarras distorcidas e colocado no meio dessas duas coisas um vocal meio abafado. Esse é outro grande disco de 2015 de difícil enquadramento, a banda Viet Cong faz diversas citações, post-punk com David Bowie debaixo dos braços, com rock alternativo da cena americana de coisas como Sonic Youth da fase Daydream Nation juntamente de coisas do Art Rock. Eles são canadenses e meio que criaram nesse debut um mosaico de citações sonoras das boas.


O disco anda sendo citado com propriedade de caso em boas listas de melhores do ano. É uma de nossas opções por parecer que nos próximos movimentos teremos coisas mais originais de cunho revolucionário, vamos comemorar timidamente, deixando uma festa maior para os novos intentos do grupo.




Young Fathers vem de terras Escocesas, mas seus integrantes são originários de países do continente africano, um vem da Libéria, outro de Gana e o último tem pais Nigerianos, porém foi criado em Maryland nos E.U.A, em 2014 a banda ganhou o cultuadíssimo prêmio Mercury de melhor álbum com DEAD. Tava meio na cara que nesse 2015 os caras lançariam um discaço e não foi diferente White Men Are Black Men Too, acertou em cheio, embora mais pop, a pegada discursiva cheias de observações sobre a xenofobia sofrida por imigrantes no território europeu persiste, e é muito bom que persista depois dos últimos acontecimentos em Paris.


A banda surgiu na cena musical da Europa desafiando todos em sentido amplo, não somente através do discurso urgente das letras, a sonoridade proposta por eles é instigantemente desafiadora. Fica difícil encaixar, classificar ou ajustar o som da banda em algum estilo, é bem mais fácil dizer que é música pop com diversas referências que trafegam entre o hip-hop de terceiro mundo com pitadas de soul e R&B, acabando não sendo nenhum desses estilos fica mais fácil dizer que a banda genericamente é World Music.

White Men Are Black Men Too já tem lugar cativo na lista dos melhores de 2015. É musica nova, sem fácil assimilação, feita para intrigar ouvidos menos preparados, apesar de tanta originalidade tem uma pista que são as filigranas de vocalizações pop contidas nas músicas, isso aos poucos acaba nos demonstrando que música pop é sempre música pop, seja ela feita em Londres ou em São José de Ribamar no Estado do Maranhão. 


28 de out. de 2015

Vinil – Como Funciona um Disco de Vinil em 07 Passos



Foi Thomas Edison em 1877 que desenvolveu uma técnica para que as ondas sonoras pudessem ser gravadas, assim surgiu o fonógrafo, o primeiro aparelho a utilizar uma agulha e um amplificador para reproduzir o som. O vinil como conhecemos hoje surgiu mais tarde na década de 40, a partir desse seu invento.

1. Primeiro Molde


Para se produzir um disco de vinil, são necessárias várias etapas: primeiro, a música e gravada em estúdio e armazenada analogicamente (em fita) ou digitalmente num HD. Depois na fábrica de vinis, uma máquina grava esse conteúdo num disco de alumínio polido, revestido com laca (resina). Por “gravar”, entenda-se fazer ranhuras no material.

2. O Grande Segredo



As ranhuras, essencialmente, são ondas sonoras impressas. Pode parecer que uma música inteira caiba em uma onda. O mais comum, porém, é a impressão das ondas separadas que se complementam – o que chamamos de estéreo. Cada onda é impressa de um lado do vinil.

3. Imprimindo Discos


O disco de alumínio é banhado com prata e níquel, formando uma camada metálica, que é separada do disco original. Essa camada é exatamente o máster metálico, um molde para produzir os discos de vinil em escala industrial. É encaixado em máquinas especiais com uma força de 100 toneladas sobre os famosos “biscoitos” de PVC derretido, gravando os vinis. Cada disco leva menos de 30 segundos para ser finalizado.

4. Máquina de Música



Para reproduzir um vinil, é necessário um toca discos, aparelho conhecido como Vitrola. Esse equipamento possui uma base com um prato circular e um pino no centro para segurar o vinil. O prato gira com a ajuda de uma correia propulsora e um motor elétrico que faz o disco rodar em sentido contrário.

5. Ponta Firme



A agulha – feita de um material muito resistente, como safira ou diamante – tem um formato de cone e é responsável por ler as ranhuras. O discopode girar em duas velocidades 33 ou 45 rotações por minuto. Conforme ele gira, a agulha delicadamente percorre os sulcos gravados, vibrando de com o microscópio relevo.

6. Viagem Eletrizante



As vibrações da agulha vão até a cápsula fonocaptora, na ponta do braço. Ela contem um imã e uma bobina. Quando as vibrações fazem o imã se movimentar, elas agem no campo magnético gerado, transformando energia em sinais elétricos, que vão passando pela bobina até atingirem os fios ao longo do braço.

7. Aumenta o Volume


Na hora da reprodução num alto-falante, o que acontece é o processo inverso, o sinal elétrico passa pela bobina com corrente alternada, gerando um campo magnético que é atraído e repelido pelo imã muitas vezes por segundo. Esse movimento faz vibrar o diafragma, a estrutura feita de plástico ou papel, que faz vibrar o ar, criando ondas de som.