Sepultura
a banda de metal brasileira mais conhecida mundo a fora, lançou nessa sexta 13
de janeiro (Machine Messiah) o décimo quarto álbum da banda. Desta vez
Andreas Kisser e a trupe escalaram o produtor sueco Jens Borgen, a capa ficou a cargo da artista filipina Camille Della Rosa. Como sempre a banda apresentando novidades na sonoridade, em Machine Messiah conseguimos perceber um Derrick Green com um vocal mais ameno, pitadas
de sonoridades brasileiras também podem ser percebidas em Phantom Self, nessa
mesma música a banda demonstra sua fome por inovação quando coloca em meio aos
riffs e a pegada da bateria passagens de teclado, o resultado é
surpreendente. O álbum confirma a tônica
de uma tradição da banda de sempre inovar e conseguir mostrar novos caminhos
sonoros nos meandros da música pesada. A temática do disco é toda voltada aos
rumos incertos das tecnologias em relação ao bem estar da raça humana, o
virtual se sobrepondo cada vez mais ao real. Andreas citou algo que acontece
nos shows da banda "Começamos a
perceber nos shows que as pessoas estavam mais preocupadas em registrar aquele
momento nos celulares e smarthphones do que vivenciar aquela experiência".
Uma
curiosidade sobre a capa do disco é que a mesma já estava feita há mais de seis
anos. Sobre a arte (Deus Ex-Machina) ela já havia feito a capa do nosso disco e nem
se dava conta disso, arte e conceito se encaixaram perfeitamente, disse Andreas
Kisser.
Por
Natan Castro
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