Por
Natan Castro
2016
chega ao fim como um dos anos mais atípicos na história da música pop. A
quantidade de grandes nomes da música que se foram em 2016 chama a atenção, se foram David Bowie, Leonard Cohen, Billy Paul,
Prince, George Michael e no Brasil perdemos um intérprete lendário Cauby Peixoto e um dos mais talentosos
compositores da nova geração o mineiro Vander
Lee.
By Bernard Avishai |
O
adeus de nomes como David Bowie e Leonard Cohen acabam por nos chamar a atenção
para um reflexão, seria o fim de uma era na música pop? Com certeza estamos vivenciando
esse período de transição, a importância de um artista completo como Bowie para
a música é gigantesca. Ele pode ser tranquilamente considerado a própria
personificação do artista pop, grande compositor, front man impressionante,
alguém que sobrepôs a imagem do artista sendo considerado como poucos um ícone,
uma estrela de grande brilho, artista que ultrapassou as fronteiras da música
chegando a influenciar moda e cinema.
Em
outro patamar temos Leonard Cohen um poeta na acepção da palavra, que aos
trinta se encantou pelo showbizz e enveredou pelo mundo da música com a
propriedade de poucos. No ano que Bob Dylan ganhou o Nobel de literatura pelos
seus serviços poéticos incutidos nas letras de suas músicas, Leonard Cohen era
do outro lado alguém que fez o caminho inverso, escritor de sucesso no Canadá o
poeta encantou gerações de fãs e construiu um leque de grandes nomes da música
que surgiram tendo como influência certa seus versos, suas canções.
2016
é um ano que a música vai desejar arrancar de sua história. É visível o fim de
um ciclo, quem surgirá talvez não consiga ocupar o lugar desses avatares da
música, o que nos resta é aguardar e pedir que 2017 seja bem diferente, mas
muito diferente que o ano que passou.
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