21 de jan. de 2016

Streaming e agora?



O Streaming é a nova onda tecnológica quando o assunto é a reprodução de áudio e vídeo em tempo real pela internet. A indústria do audiovisual em tempos surge com uma novidade, já tivemos o MP3, logo depois o youtube, agora vivemos a hora e a vez do Streaming. A possibilidade de ouvir e assistir ilimitadas horas de músicas e vídeos vem crescendo numa velocidade assustadora nos últimos anos, gigantes como Spotify, Deezer, Apple Music, Netflix e outros não tem o que reclamar, a quantidade de pessoas aderindo aos diversos planos a cada dia cresce substancialmente.

A comodidade trazida para o público consumidor dessa novidade tecnológica, tem do outro lado os autores das obras, são eles compositores, interpretes, diretores, em suma as pessoas por detrás das obras reproduzidas. Segundo muito deles a porcentagem repassada através dos direitos autorais é pequena em relação ao que de fato deveria ser repassado. Há quem diga que o que fica com as empresas detentoras das assinaturas é de assustar. No Brasil a instituição Procure Saber encabeçada pela atriz Paula Lavigne é uma das que buscam lutar por um repasse mais justo dos direitos autorais.

Streaming trocando em miúdos seria uma permissão que consumidores de músicas e vídeos obtêm através de assinaturas com empresas (multinacionais) para em um determinado período ter acesso as obras. Existem hoje diversos planos alguns inclusive que aceitam a reprodução dessas obras no off-line. Um dos pontos de maiores discussão seria a parceria que essas empresas estão realizando com as gravadoras, a quantidade de musicas que elas possuem em catálogos é de suma importância para essas empresas, ou seja, elas ganham na quantidade de músicas, enquanto a parcela que cabe aos autores tende a ser mais baixa que o normal.


Recentemente uma das gigantes do serviço a Spotify começou a reproduzir o catalogo inteiro dos Beatles em sua plataforma, de forma assustadora em três dias o numero de audições das músicas dos Beatles chegou aos 70 milhões e só tende a crescer nos próximos anos.

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