Por Natan Castro
Moto Perpetuo significa em
latim “movimento continuo”, alguns músicos eruditos como Weber e Johan Strauss II
escreveram peças brilhantes tendo como base essa ideia. Seria uma peça que em
sua execução seu inicio e seu fim se entrelaça de tal maneira que a mesma pode
ser repetida infinitamente. Antes de fazer sucesso como artista solo, Guilherme
Arantes fazia parte de uma banda de rock progressivo o Moto Perpétuo. Com sua sonoridade toda baseada no rock
progressivo o Moto Perpétuo lançou em 1974 o álbum homônimo, além de Guilherme
Arantes no vocal e piano, tinha ainda Egydio Conde (guitarra), Diogenes Burani
(Percusão), Gerson Tatini (baixo) e Claudio Lucci (violões, violoncelo,
guitarra). O Moto Perpetuo era notadamente influenciado pelos ingleses do Yes e
do Genesis, assim como também pela musicalidade do Clube da Esquina de Minas
Gerais.
Os músicos se conheceram no
curso de arquitetura da USP no inicio dos anos setenta e foram descobertos pelo
empresário Moracy do Val, que descobriu também o Secos & Molhados. O disco
do Moto Perpetuo é de uma finese musical impressionante, Guilherme Arantes já
dava indícios de sua grandiosidade musical, canções como “Mal o Sol” e “Conto
Contigo” demostram seu dom de grande letrista. O disco inteiro é recheado de
belas canções com arranjos de imensa qualidade sonora, são belas também as
canções assinadas por Claudio Lucci. Ainda em 1975 Guilherme Arantes saiu para
iniciar uma carreira solo de sucesso, com hits espalhados por diversas novelas,
seu nome hoje encontrasse consagrado entre os grandes da MPB. A banda ainda
retornaria com alguns integrantes nos anos oitenta, mas nunca alcançando a
qualidade do álbum lançado em 1974.
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