Por Natan Castro
Todo ser humano que se prese
possui uma mania, por mais esquisita que seja, existe umazinha sequer e essa
mania pode em muitos casos acompanha-lo durante toda sua vida. Todo fã que se
prese do AC/DC pode afirmar que a banda é uma mania incontestável dele, dessas
que dificilmente ele irã se livrar algum dia. A banda já soma 41 anos de
carreira, com uma mesma formula durante essas quatro décadas, é intrigante como
a cada novo lançamento mesmo à maioria das musicas soando como todas as outras,
eles ainda conseguem deixar todos os fãs no mundo inteiro esfuziante a cada
novo riff tocado por Angus Young.
O novo disco do AC/DC Rock Or Bust, novamente demonstra porque
a velha máxima do futebol pode ser tranquilamente usada no rock’n’rool “Em time
que está ganhando não se mexe”, falamos isso no que tange a sonoridade, a
pegada da bateria é sempre a mesma, os riffs se distinguem dos outros bem
pouco, o vocal esganiçado de Brian Johnson é sempre o mesmo desde o inicio dos
anos oitenta e pasmem, eles continuam convincentes, deixando milhares de fás
pelo planeta inteiro com torcicolo de tanto baterem suas cabeças durante a
audição de cada novo álbum.
Você pode me perguntar sobre
a triste noticia do diagnóstico de demência do Malcom Young e sobre os seríssimos
problemas com a justiça neozelandesa do baterista Phill. Sim ok é verdade eles
aconteceram em meio às gravações desse novo álbum, mas e dai? Nem isso e talvez
nada na face da terra vai mudar aquilo que esses caras mais sabem fazer na
vida, o mais autentico e verdadeiro rock’n’rool. Esse álbum não está no meu top
03 dos melhores álbuns lançados na gringa, mas com certeza está na minha lista
de melhores do ano de 2014 e pode voltar a estar em qualquer lista dos próximos
anos, porque tragédia alguma muda o rumo da trajetória jurássica dos
Dinossauros do AC/DC, ah e antes que eu me esqueça feliz 2015 para todos nós que somos fãs do bom e velho rock’n’rool.
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Let´s rock baby