A HISTÓRIA DO TERMO ROCK’N’ROLL
Segundo o que se sabe, Alan Freed
apenas buscou um nome que ele julgava associar a música com a dança frenética
que os adolescentes exercitavam. "To rock" é balançar e "to
roll" é rolar. Basicamente o nome significa "Balançar e
Rebolar". E as duas palavras (rock e roll) já vinham sendo usadas em
canções e em seus títulos, portanto o nome lhe parecia muito natural e de fácil
assimilação, o que de fato era.
O que Alan Freed não sabia é que o
termo era, dentro da comunidade negra, um sinônimo para sexo.
Exprimem dois movimentos naturais exercidos durante uma relação sexual, o
balanço cadenciado de cima para baixo e
o rebolar do casal em horizontal. E esta conotação passou a ficar mais popular
nos anos vinte, segundo consta, com o surgimento de uma canção, lançada pelo
Black Swan Records no outono de 1922: "My Daddy Rocks Me (With One Steady
Roll)", gravada pela cantora Trixie Smith.
A HISTÓRIA DO TERMO ROCK PROGRESSIVO
Não existe na bibliografia ligada ao estilo uma
convergência exata de quando e como o termo "rock progressivo"
começou a ser utilizado. A mais aceita foi a de que o termo foi usado para
definir bandas de rock que tinham influência da música clássica e do
"avant-garde", usando alguns conceitos desses estilos em sua música.
Aliás, o próprio termo "progressivo" em si vem de propostas e formas
musicais adotadas por essas vertentes desde aproximadamente os séculos XVIII e
XIX.
Apesar de vaga e de não explicar por
que grupos como Rush e Uriah Heep, por exemplo, que não
possuem influências de música clássica em sua sonoridade, são incluídos nessa
classificação, essa foi a definição mais aceita sobre o surgimento do termo
"rock progressivo", provavelmente direcionada a grupos ingleses como
ELP, Yes, Renaissance e King Crimson, que possuíam clara influência de música
clássica e, em menor escala, da música vanguardista em seu som.
Outro, e também frágil,
consenso, em relação à utilização desse termo é que ele teve seu início com a
crítica inglesa no lançamento do primeiro disco do King Crimson, "In the court of the crimson king", em outubro de 1969.
A HISTÓRIA DO TERMO “GLAM ROCK”
O Glam rock (abreviação de Glamour Rock) é um gênero
musical (sendo um subgênero do rock) criado na Inglaterra , conhecido também como glitter rock. Foi um estilo de
música nascido no final dos anos 60 e popularizado no início dos anos 70.
Era principalmente um fenômeno inglês que foi difundido em meados de 1971 e 1973. Nos EUA, o Glam rock teve um
menor impacto e foi apenas difundido por fãs de música nas cidades de Nova Iorque e Los Angeles.
O Glam foi marcado pelos
trajes e performances com muitos cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas,
paetês e trajes elétricos dos cantores. Eram os tempos da androginia e do glamour e suas músicas agitadas
de rock n’ roll esbanjavam energia sexual. A ênfase lírica abordava a
"revolução adolescente" (T. Rex - “Children of the Revolution “, Sweet - “Teenage Rampage“) assim como uma
ampla notoriedade na direção de temas heterosexuais, sobre a decadência e fama.
A HISTÓRIA DO TERMO “PUNK”
"Holmstron queria que a revista fosse uma combinação de tudo em que
a gente se ligava - reprises de televisão, beber cerveja, trepar,
cheeseburguers, quadrinhos, filmes B e aquele rock´n´roll esquisito que ninguém
além de nós parecia gostar: Velvets, Stooges, New York Dolls e agora os
Dictators. (...)
Então eu achei que a revista deveria
ser feita pra outros fodidos como nós. Garotos que cresceram acreditando só nos
Três Patetas. Garotos que faziam festas quando os pais não estavam e destruíam
a casa. Sabe como é, garotos que roubavam carros para se divertir.
Então eu disse: 'Por que a gente não
chama de Punk?
A palavra "punk" pareceu ser
o fio que conectava tudo o que a gente gostava - bebedeira, antipatia,
esperteza sem pretensão, absurdo, diversão, ironia e coisas com um apelo mais
sombrio".
O jornalista Legs McNeil
(que no começo não escrevia muita coisa, mas conseguia material para a revista
a partir de depoimentos orais) disse essas frases em 1975, quando os Ramones buscavam
sucesso em clubes do underground novaiorquino, como o CBGB. Esse nome com
definição degradante para uma revista, "Punk" (que significa, na
tradução literal, "lixo" para pessoas), foi o fio condutor de uma
revolução no rock´n´roll e na indústria fonográfica causada, principalmente,
pelos Sex Pistols em 1977, 78 e 79.
O historiador musical Vernon Joynson sustenta que a New Wave surgiu na Inglaterra no final de 1976,
quando diversas bandas começaram a se afastar o movimento punk.[6] A
música que seguiu o anarquismo das bandas de garagem , como o Sex Pistols eram caracterizadas como "punks", enquanto a musica
que tendia para a experimentação, complexidade lirica, ou até mesmo uma
produção mais elaborada foi caracterizado com "New Wave". Isso veio
incluir músicos que se tornaram proeminentes no cenário do punk
rock inglês de meados dos anos 70, como Ian Dury, Nick Lowe, Eddie
and the Hot Rods e Dr. Feelgood;[7] E
de acordo com a AMG tudo era "raivoso, inteligente" os compositores
estavam se apropriando da música pop com atitude sarcástica e tensa, além da
clara agressividade e energia do punk, como Elvis Costello, Joe Jackson, e Graham
Parker.[8] Nos EUA,
os primeiros New
Wavers se encontravam em grande parte no clube CBGB,
como Talking Heads, Mink
DeVille e Blondie.[9] O
dono da CBGB Hilly Kristal, se referindo aos
primeiros shows no clube transmitidos pela TV em março de 1974,
disse, "Eu acho que aquele era o inicio da new wave."[10] Além
do mais, muitos dos artistas que eram anteriormente classificados como punk
passaram a ser new wavers. Em 1977 uma copilação da Phonogram
Records com o nome New
Wave apresentava inúmeros artistas norte americanos,
como Dead Boys, Ramones, Talking Heads e The Runaways.
A HISTÓRIA DO TERMO ROCK
GÓTICO
Ao longo da história, o
termo Gótico foi usado como adjetivo ou classificação de diversas manifestações
artísticas, estéticas e comportamentais. Dessa maneira, podemos ter uma noção
da diversidade de significados que esta palavra traz em si.
Originalmente, Gótico
deriva-se de Godos, povo germânico considerado bárbaro que diluiu-se
aproximadamente no ano 700 d.C.. Como metáfora, o termo foi usado pela primeira
vez no início da Renascença, para designar pejorativamente a tendência
arquitetônica, criada pela Igreja Católica, da baixa Idade Média e, por
consequência, toda produção artística deste período. Assim, a arquitetura foi
classificada como gótica, referindo-se ao seu estilo "bárbaro", se
comparado às tendências românicas da época.
No século XVIII, como
reação ao Iluminismo, surge o Romantismo que idealiza uma Idade Média, que na
verdade nunca existiu. Nesse período o termo Gótico passa a designar uma
parcela da literatura romântica. Como a Idade Média também é conhecida como
"Idade das Trevas", o termo é aplicado como sinônimo de medieval,
sombrio, macabro e por vezes, sobrenatural. As expressões Gothic Novel e Gothic
Literature são utilizadas para designar este sub-gênero romântico, que trazia
enredos sobrenaturais ambientados em cenários sombrios como castelos em ruínas
e cemitérios. Assim, o termo Gothicism, de origem inglesa, é associado ao
conjunto de obras da literatura gótica. Posteriormente, influenciado pela
Literatura Gótica, surge o ultra-romantismo, um subgênero do romantismo que tem
o tédio, a morbidez e a dramatismo como algumas características mais
significativas.
No
final da década de 70 surge a subcultura gótica influenciada por várias
correntes artísticas, como o Expressionismo, o Decadentismo, a Cultura de
Cabaré e Beatnick. Seus adeptos foram primeiramente chamados de Darks no
Brasil, e curtiam bandas como Joy Division, Bauhaus, The Sisters of Mercy, entre tantas outras.
Atualmente, a subcultura gótica permanece em atividade e em constante renovação
cultural, que não se baseia apenas na música e no comportamento, mas em
inúmeras outras expressões artísticas.
A HISTÓRIA DO TERMO “HEAVY METAL”
William Burroughs batizou um gênero do rock quando publicou o romance The soft machine em 1961,
dois anos depois de Almoço nu. No texto, o personagem Uranian Willy é definido como
“The Heavy Metal Kid”. Na concepção do autor, heavy metal se referia a algo
viciante – no caso, o vício em drogas. O termo reapareceu em 1968, quando a
banda Stepenwolf lançou a músicaBorn to be wild. Na terceira estrofe, canta: “I like smoke and lightning/ Heavy
metal thunder”. Foi a primeira vez em que o termo apareceu
associado ao rock.
A HISTÓRIA DO TERMO “GRUNGE”
Acredita-se que o termo
"grunge" provem de uma pronunciação relaxada da palavra "grungy"[8] (jargão usado
em inglês que quer dizer "sujo"),[9] que
surgiu como um jargão dos termos em inglês "dirt"
("sujeira")[10] ou
"filth" ("imundície", "porcaria").[11]
Mark Arm, o vocalista da banda Green River,
de Seattle — e mais tarde do Mudhoney —
é geralmente creditado como sendo o primeiro a usar o termo grunge para descrever este gênero de música.
Arm usou o termo em 1981, quando escreveu uma carta com o seu nome Mark
McLaughlin ao Seattle zine Desperate
Times, criticando sua banda Mr. Epp and the Calculations como "Puro
grunge! Puro barulho! Pura merda!" Clark Humphrey, editor da Desperate Times, cita isso como
o primeiro uso do termo para se referir a uma banda de Seattle, e menciona que Bruce Pavitt da
Sub Pop popularizou o termo como um rótulo musical em 1987–88, utilizando-o em
várias ocasiões para descrever o Green River.[4] Apesar
de Arm usar o termo originalmente de forma pejorativa, ele acabou se tornando
conhecido como um dos gêneros musicais mais populares da década de 1990.
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Let´s rock baby