Quando vi o clip de Big Me hit do primeiro álbum do Foo
Fighters na MTV por volta de 1995, demorei a acreditar que aquela banda fosse
passar do primeiro disco. Quem estava nos vocais era o batera mais animal dos
anos noventa, Dave Grohl do Nirvana, mas o tempo foi passando e alguns discos
depois, não é que eu estava errado. Sabemos hoje sem sombra de dúvidas que o
Foo Fighters é uma das senão a melhor banda de rock da atualidade.
Na capa de Sonic Highways
podemos ver uma cidade formada com pedaços de outras cidades americanas, isso
se dá pelo motivo do álbum ser uma homenagem da banda a musica americana, as
oito canções do álbum foram gravadas cada uma em um importante estúdio de
cidades americanas, cada uma com sua devida importância na historia da musica
dos E.U.A. ainda na capa tem um prédio em forma de oito, seria uma alusão ao
oitavo disco do grupo e também ao símbolo do infinito. O disco foi lançado
juntamente com um documentário contando como foi à produção e gravação de cada
canção em seu devido estúdio.
Sobre a sonoridade do álbum
muito se fala de como cada cidade influenciou a sonoridade de cada canção, em
minha humilde opinião o disco é um típico disco do Foo Fighters com a mesma química
delineada nos quase vinte anos de banda. Para quem não é americano acho quase impossível
perceber a influencia de cada cidade em cima das composições, via de regra é um
típico disco do Dave Grohl onde ele dosa momentos viscerais com outros
mostrando um vocal mais tenro. Sonic Highways é de longe o álbum mais
trabalhado musicalmente falando da banda, haja vista a media de duração das
faixas serem de cinco minutos, quando a tônica dos anteriores eram musicas mais
objetivas com refrãos bem definidos. Por fim não é a obra prima dos caras,
porém não é de longe o pior acetato da banda, é um disco mediano na discografia
com grandes canções que se sobressaem sobre as demais como Outside e What Did I
Do, God as My Witness.
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