Por Natan Castro
Dois perdões para este que
vos escreve, o primeiro perdão dou-me o luxo de me auto-conceder, pois seria de
uma bobeira incrível se numa manhã do ano de 2002, eu não tivesse ligado a TV
na programação da MTV Brasil e não tivesse assistido ao clip da banda em
questão. Foi assim meu primeiro contato com essa banda sensacional, posso dizer
que pouquíssimos grupos ou nenhum grupo da face da terra naquele ano produziam uma
sonoridade tão original como o THE MUSIC. Proveniente do Reino Unido mais
precisamente da cidade de Leeds, os músicos do THE MUSIC se conheceram no colégio
no ano de 1999 e logo começaram a tocar juntos. Em 2001 lançaram dois singles
de grande sucesso, levando a Steve
Lamacq da NME descrevê-los como a melhor
banda iniciante da Grã Bretanha.
É bem verdade que de lá pra
cá, nunca mais ouvi bandas de rock flertando com dance music como os caras do
THE MUSIC de uma forma tão satisfatória. Um vocalista com um timbre de voz dos
mais sui generis da música pop
(Robert Harvey), no álbum homônimo ainda estão Adam Nutter tocando uma guitarra
recheada de timbres psicodélicos, Stuart Coleman no baixo calcado nas melhores
influencias do soul e do funk, e na bateria Phil Jordan mudando os rumos das
levadas a todo o momento, mostrando que um batera pode sim fazer muitas coisas
além de somente acompanhar os demais músicos.
A banda com esse álbum alcançou
o quarto lugar nas paradas do Reino Unido, tendo sido aclamada por público e
critica, lançou depois mais dois álbuns, encerrando suas atividades em 2011 o
pessoal do THE MUSIC, partiram para novos projetos musicais. No mais ficamos
por aqui aguardando que eles retomem qualquer dia dessas a parceria e voltem a
fazer aquilo que toda banda iniciante deveria ter a obrigação de fazer, uma
sonoridade própria. O último perdão espero que venha dos leitores do blog
TEMPODEMUSICA, por este que vos escreve não ter deixado tal banda passar em
branco numa resenha dessas, surgida numa segunda-feira qualquer.
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