21 de abr. de 2014

THE 2ND LAW (MUSE) - RESENHA CRITICA



Por Natan Castro

Antes de tudo é preciso lembrar a você que começou a ler esse texto, que é preciso ter uma cabeça aberta em termos musicais, para conseguir chegar até o fim. O álbum em questão do MUSE foi lançado em 2012, demorei todo esse tempo analisando, escutando, escutando novamente, ouvindo inclusive outros álbuns lançados na mesma época e outros lançados depois. Devo salientar logo que é o álbum mais importante do rock depois de Nevermind do NIRVANA, tudo bem sei que nesse momento você deve ta se perguntando sobre efeito de qual droga estou escrevendo esse texto e coisas parecidas. Mas a verdade existe para que seja dita, o sexto álbum do MUSE é disparado na minha humilde opinião o mais importante depois de Nevermind.

Bom vamos as constatações, nesses vinte três anos que separa um álbum do outro, varias foram as bandas que surgiram com a missão de salvar o rock, tirá-lo do limbo, ostracismo ou qualquer outra baboseira que certos idiotas custumam falar por ai. Nesse ínterim tivemos sim Ok Computer do RADIOHEAD, senhores vejam bem, esse álbum em minha análise foi uma espécie de vidência de algo que somente lá na frente entenderíamos melhor, Thom Yorke e sua trupe forjaram uma quebra de paradigma, quando misturaram musica eletrônica com britpop e influencias beatlemaniacas advindas do Álbum Branco, deixando de joelhos críticos do mundo inteiro. Ainda na Inglaterra Matthew Bellamy (voz, guitarras, piano, teclados), Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria) sim os caras do MUSE estavam de antenas ligadas e de certo entenderam a mensagem. Oras o RADIOHEAD é a maior influencia dos caras. Pois bem eles aprenderam os ensinamentos e chutaram a bola pra frente, somente neste sexto álbum o gol de placa repercutiu em escala planetária.


Quantos álbuns dos últimos vinte anos da musica pop conseguimos escutar três vezes e gravar todas as canções na memória. Como assim? Claro elas grudam na memória inclusive dos ouvintes mais desconfiados, como esse aqui que vos escreve. Um discaço de cabo a rabo, essa é a verdade dê um play e ao final da audição, verás que as canções ficaram bailando na sua cabeça, por quê? Oras pelo fato das canções serem de uma beleza lírica incomum, pelo motivo dos arranjos serem sensacionais. Com esse álbum a banda aponta para o futuro do rock, eles são sem dúvidas um dos escolhidos profetizados por Thom Yorke e sua turma. É um disco moderno diferente de todos de sua época, tem coisas eletrônicas? Tem, tem coisas retrô? Claro também tem, até arranjos de musica clássica tem nesse disco, musicas dançantes, belíssimos riffs como aquele da música de abertura, tem música bebendo na fonte do funk setentista, tem até o baixista assumindo os vocais e arrebentando, tudo com uma baita produção incluindo a concepção da capa. Desculpem-me os aficcionados por WOLFMOTHER, ARTIC MONKEYS, THE STROKES ou qualquer outra banda surgida sobre a égide da salvação do rock. O rock não estava morto, estava apenas hibernando aguardando o chamado dos escolhidos do MUSE. 

¨* você pode ouvir o álbum em nosso play na parte superior do blog.

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