Por Natan Castro
Antes de tudo é preciso
lembrar a você que começou a ler esse texto, que é preciso ter uma cabeça
aberta em termos musicais, para conseguir chegar até o fim. O álbum em questão
do MUSE foi lançado em 2012, demorei todo esse tempo analisando, escutando,
escutando novamente, ouvindo inclusive outros álbuns lançados na mesma época e
outros lançados depois. Devo salientar logo que é o álbum mais importante do
rock depois de Nevermind do NIRVANA,
tudo bem sei que nesse momento você deve ta se perguntando sobre efeito de qual
droga estou escrevendo esse texto e coisas parecidas. Mas a verdade existe para
que seja dita, o sexto álbum do MUSE é disparado na minha humilde opinião o
mais importante depois de Nevermind.
Bom vamos as constatações, nesses
vinte três anos que separa um álbum do outro, varias foram as bandas que
surgiram com a missão de salvar o rock, tirá-lo do limbo, ostracismo ou qualquer
outra baboseira que certos idiotas custumam falar por ai. Nesse ínterim tivemos
sim Ok Computer do RADIOHEAD,
senhores vejam bem, esse álbum em minha análise foi uma espécie de vidência de
algo que somente lá na frente entenderíamos melhor, Thom Yorke e sua trupe
forjaram uma quebra de paradigma, quando misturaram musica eletrônica com
britpop e influencias beatlemaniacas advindas do Álbum Branco, deixando de joelhos críticos do mundo inteiro. Ainda na
Inglaterra Matthew Bellamy (voz,
guitarras, piano, teclados), Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard
(bateria) sim os caras do MUSE estavam de antenas ligadas e de certo
entenderam a mensagem. Oras o RADIOHEAD é a maior influencia dos caras. Pois bem
eles aprenderam os ensinamentos e chutaram a bola pra frente, somente neste
sexto álbum o gol de placa repercutiu em escala planetária.
Quantos
álbuns dos últimos vinte anos da musica pop conseguimos escutar três vezes e
gravar todas as canções na memória. Como assim? Claro elas grudam na memória inclusive
dos ouvintes mais desconfiados, como esse aqui que vos escreve. Um discaço de
cabo a rabo, essa é a verdade dê um play e ao final da audição, verás que as canções
ficaram bailando na sua cabeça, por quê? Oras pelo fato das canções serem de
uma beleza lírica incomum, pelo motivo dos arranjos serem sensacionais. Com
esse álbum a banda aponta para o futuro do rock, eles são sem dúvidas um dos
escolhidos profetizados por Thom Yorke e sua turma. É um disco moderno
diferente de todos de sua época, tem coisas eletrônicas? Tem, tem coisas retrô?
Claro também tem, até arranjos de musica clássica tem nesse disco, musicas dançantes,
belíssimos riffs como aquele da música de abertura, tem música bebendo na fonte
do funk setentista, tem até o baixista assumindo os vocais e arrebentando, tudo
com uma baita produção incluindo a concepção da capa. Desculpem-me os aficcionados
por WOLFMOTHER, ARTIC MONKEYS, THE STROKES ou qualquer outra banda surgida
sobre a égide da salvação do rock. O rock não estava morto, estava apenas
hibernando aguardando o chamado dos escolhidos do MUSE.
¨*
você pode ouvir o álbum em nosso play na parte superior do blog.
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